Pesquisador lança livro que revela pesquisas do cacau nos últimos 30 anos
Que métodos posso utilizar para economizar no meu plantio? Quais as vantagens de usar um clone de alta produtividade num cultivo? Como posso produzir mais em menos tempo? Estas são apenas algumas das perguntas que Antonio Cadima Zevallos, engenheiro agrônomo e doutor em Solos e Nutrição de Plantas, responde no livro ‘Técnica alternativa para o plantio do cacau’, um resultado de estudos de raízes de cacaueiros em todas as unidades de solos no Sul da Bahia e do Recôncavo Baiano, e seu desenvolvimento desde 20 dias até 60 anos.
O livro ´Técnica alternativa para o plantio do cacau´ (Editora Publit – Soluções Editoriais), do Doutor Antonio Cadima Zevallos e do Professor Jorge Henrique Sales, será lançado no dia 18 de maio, às 18 horas, no Instituto Cabruca, em Ilhéus.
O objetivo da publicação, que conta com a co-autoria de Jorge Henrique Sales, Professor na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), é revelar estudos efetuados no plantio de cacaueiros em solos ricos ou pobres e com diferentes declividades, empregando um trado e técnicas especiais de cultivo, de irrigação e o emprego adequado de minerais.
O autor revela métodos que foram investigados durante os mais de 30 anos que trabalhou no Cepec/Ceplac (Centro de Pesquisas do Cacau), e que continuam sendo utilizados e aperfeiçoados nos cultivos da sua própria fazenda. Segundo ele, a qualidade do clone é muito importante porque além de aumentar a resistência do cultivo à podridão parda e vassoura de bruxa, incrementa a produção em menos tempo. ‘Na minha fazenda, eu uso o clone CCN-51 que produz o ano todo’, revela. O livro é dirigido a cacauicultores, estudantes de agronomia e produtores agrícolas em geral.
Sobre Antonio Cadima Zevallos
Recebeu o título de Engenheiro Agrônomo no Rio de Janeiro pela Universidade Rural, em janeiro de 1955.
Em 1958 foi Secretário de Agricultura do Amapá durante dois anos.
Em 1960 comecou a trabalhar no projeto 62, Serviço de Vales Úmidos em Irrigação nas Baixadas, em Vitória, ES.
Em agosto de 1963 recebeu convite do Centro Administrativo da Ceplac, para trabalhar em Solos, pois o Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC) tinha sido inaugurado.
Chegou a Itabuna em agosto de 1963 e foi logo efetuando pesquisas em Uruçuca e, em 1966, participou do primeiro Congresso Panamericano de Conservação de Solos em São Paulo com o trabalho ‘Influência das árvores de sombra Erythrina glauca, sobre alguns fatores edáficos com a produção do cacaueiro’.
De 1974 a 1978 fez mestrado e doutorado em ‘Solos e Nutrição de Plantas’ na ESALQ – USP em Piracicaba recebendo nota máxima na sua apresentação ‘Com distinção e louvor’.
Em 1983 foi escolhido pela Divisão de Solos para o Prêmio ‘Ceplaqueano Exemplar’ no plano profissional.
Em 1988 recebeu o diploma de ‘Honra ao Mérito’ pelos 25 anos de serviços no CEPEC.
Em 28 de Julho de 1995 a Câmara de Itabuna concedeu a ele o título de ‘Cidadão Itabunense’.
Aos 85 anos de idade, Antonio Cadima Zevallos, é o esposo de Urtinet Medina Zevallos, pai de Vilma, Pablo e Sergio, e avô de Clara e Lara. Pratica ginástica diariamente, e continua investigando sobre cultivos de cacau.